quinta-feira, 28 de maio de 2009

Segurança e Conservação na Utilização dos Pneus

É possível aumentar a segurança e também muitos quilômetros a mais na vida útil dos pneus de sua motocicleta tomando alguns cuidados simples e básicos que devem ser adotados como procedimentos de rotina pelo motociclista. A correta utilização dos pneus é fundamental para a segurança da motocicleta, exigindo assim uma atenção extra na utilização e cuidados desse equipamento. O erro mais freqüente é a substituição de pneus sem obedecer às recomendações do fabricante da motocicleta. Os automóveis estão calçados com quatro rodas que lhe dão mais condições de segurança, já as motocicletas estão equilibradas apenas sobre duas rodas, imagine a importância dos pneus nesse processo. Podemos concluir então que por questão de segurança não há muita margem para modificações nos pneus das motocicletas.

Os pneus devem ser calibrados semanalmente, seguindo as recomendações do fabricante da motocicleta. Não se deve alterar por conta própria essas recomendações. A pressão precisa ser alterada em cada situação de uso, com carona na garupa, carga ou apenas o condutor.

Os pneus devem ser montados apenas em máquinas. Nunca permitir a montagem manual em borracheiros não habilitados. O pneu de uma motocicleta pode ter o friso de aço lateral quebrado por uma operação de montagem inadequada.

As rodas devem passar por alinhamento e balanceamento rotineiro, procedimentos fundamentais para aumentar a segurança e evitar o desgaste prematuro dos pneus.

Os pneus não especificados para o modelo da motocicleta não devem ser usados nunca. As alterações para fins estéticos acabam prejudicando o desempenho da motocicleta e comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos pneus.

Nunca fazer adaptações para deixar de usar câmeras de ar. Nas motocicletas os pneus sem câmera somente são empregados em alguns poucos modelos que utilizam aros específicos para este fim.

Os aros utilizados devem ser aqueles recomendados pelo fabricante. Mudanças provocam diferenças sensíveis no desempenho da motocicleta, novamente comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos pneus.

Em hipótese alguma, utilize pneus recauchutados em sua motocicleta.

Quando efetuar serviços na roda traseira, que exijam sua retirada, como troca e conserto de pneus, freios, coroa, corrente, etc. verifique se os esticadores laterais estão exatamente na mesma marcação, mantendo roda traseira totalmente alinhada.

A motocicleta sempre deve estar com o "quadro" alinhado, caso contrário à segurança e a vida útil do pneu ficará comprometida por rodar fora de alinhamento com o piso.

Nunca submeter o pneu à sobrecarga. Pode ocorrer o superaquecimento, desgaste excessivo, separação entre lonas e banda de rodagem. É de vital importância sempre manter as pressões e carga recomendada conforme gravações que constam na lateral de cada pneu.

Tomas André dos Santos - tasmotos

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Limpeza e Conservação Comentado

Recentemente me foi solicitado para fazer um comentario sobre uma matéria de limpeza e conservação, como lavo motos profissionalmente há quase sete anos, e nesse período já lavei mais de 3.500 motocicletas, resolvi então fazer o comentario sobre a matéria.
Acredito que consegui dar meu parecer sobre os itens abaixo sem parecer presunção. Pois esses relatos nada mais são que o resultado de minhas observações dessas lavagens.Resolvi posta-lo em minha coluna porque quando revisei e respondi toda a matéria, acabei criando algo novo, e assim achei mais interessante que todos leitores do Tas na Web possam saber de sua existência, e tirar um melhor proveito dela:
Matéria: Limpe sua motocicleta regularmente para mantê-la com boa aparência e proteger a pintura, componentes plásticos, borrachas e cromados além de aumentar a durabilidade.
Tasmotos: Limpeza é manutenção preventiva, é ação de conservação e principalmente proteção contra “impregnação de materiais” e “oxidação precoce”.
Matéria: Quando utilizadas em regiões litorâneas, dedique cuidados adicionais em relação à conservação habitual, ao contato intensivo com a maresia, a permanência ou estacionamento prolongado em ambientes de alto teor de umidade e salinidade e à falta de manutenção. Procedimentos inadequados para a imediata remoção pós-uso dos elementos agressivos ao meio ambiente contribuem para o surgimento do processo de oxidação e sulfatação.
Tasmotos: Concordo plenamente, é preciso ter em mente que o que detona os materiais não são os agentes que geram umidade, mas sim a falta de limpeza e conservação. Os pontos “sujos” com micro partículas agem como retentores de umidade propiciando assim o inicio da oxidação. Matéria: Em caso de chuva ou contato com água pluvial das vias de cidades ou localidades litorâneas, travessia de riachos, alagadiços e enchentes, ou em caso de utilização da motocicleta em “Off-Road”, habitue-se a lavar a motocicleta e secá-la e aplicar imediatamente produtos de boa qualidade que ofereçam proteção.
Tasmotos: Continuando o raciocínio acima, se a moto esta molhada secá-la é um processo importante, mas também é automático e sempre ira acontecer: quando você seca após a lavagem, ao andar com ela, ao deixá-la ao sol, etc. Portanto volto a reforçar que o que inicia a oxidação não é somente a umidade, mas principalmente os pontos com “micro-sujeira” que acumulam umidade dando inicio ao processo de oxidação.
Matéria: Elimine o acúmulo de poeira, terra, barro, areia e pedriscos, a incrustação em componentes de atrito como pastilhas de freio e disco, que prejudicam a durabilidade e a eficiência.
Tasmotos: Perfeita essa afirmação, os discos e as pinças de freio, por exemplo, são uns dos locais que eu lavo com bastante ênfase. Inclusive o disco de freio no pré-acabamento eu limpo com pano umedecido com querosene e no acabamento eu passo o pano levemente umedecido de cera, e depois removo bem com um pano bem seco.
Matéria: O atrito de pedriscos e a areia da pista podem afetar a pintura das peças pintadas.
Tasmotos: Isso é obvio. Na realidade o maior inimigo das partes pintadas é a abrasão e a solução e encerar e eliminar os micro riscos.
Matéria: Nunca lave sua motocicleta exposta ao sol e com o motor quente.
Tasmotos: Bom, vamos lá: Acho que ninguém consegue lavar a moto debaixo de um sol forte, pois alem dos problemas com os produtos é um incomodo muito grande fazer essa tarefa debaixo do sol. Quanto ao motor quente, esse é um ponto muito polemico. Sabe-se que o que pode prejudicar o motor é o “choque térmico”, e para se conseguir isso teríamos que pegar o motor fervendo e jogá-lo totalmente e rapidamente dentro d’água fria. Você pode lavar sua moto com o motor quente começando pelas rodas, molhando levemente as laterais do motor para que ele vá resfriando lentamente sem choque térmico.
Matéria: Pulverize querosene ao motor, carburador, escapamento, rodas e cavalete lateral para remover resíduos de óleo e graxa. Incrustações de piche são removidas com querosene puro.
Tasmotos: Eu nunca pulverizo querosene ou óleo diesel na moto, isto porque a pulverização ira fazer esses produtos penetrarem em locais que você não vai conseguir remover depois. No caso das borrachas e plásticos esses produtos, em especial o óleo diesel, que contem enxofre, é muito prejudicial. Para remover graxa faça a mistura sabão liquido com querosene exaustivamente citado em outros tópicos. Coloque um banquinho do lado da moto e vá limpando com pinceis e escovas de diferentes texturas e formatos, com bastante atenção em todos os detalhes, procurando sempre aqueles locais de mais difícil acesso. O que se pretende nessa ação é buscar os locais que não são tão visíveis, mas devem ser bem limpos. Eu passo essa mistura com pincel em praticamente a moto toda, fazendo quantidades separadas de mistura, para locais com diferente tipo de sujeira. Por exemplo: faço uma mistura para limpar corrente e transmissão. D depois com a caneca de mistura, e pinceis limpos, aplico uma nova mistura no guidão, punhos de luz, cabos atrás do farol, etc.
Matéria: Enxágüe em seguida com bastante água.
Tasmotos: Com a mistura de sabão liquido com querosene não existe pressa para se enxaguar. E também não precisa enxaguar muito, porque vamos enxáguá-la novamente depois da próxima etapa.
Matéria: Lave o tanque, assento, tampas laterais e pára-lamas com água e xampu neutro. Use um pano limpo e macio. Enxágüe e enxugue a motocicleta completamente com um pano limpo e macio.
Tasmotos: Depois que eu faço a etapa do pincel com a mistura, dou uma pequena enxaguada e a seguir lavo toda a moto novamente com água, xampu e esponja de espuma, nessa atividade, alem dos locais citados acima, procuro limpar toda a moto novamente, principalmente os locais de difícil acesso. Para enxugar eu uso o compressor aliado a um pano bem limpo, bato o ar nos locais de difícil acesso e vou passando o pano nos locais mais amplos.
Matéria: Limpe o pára-brisa da carenagem com um pano macio ou esponja com bastante água. Seque com um pano macio. Remova pequenos riscos com cera de polimento para plásticos.
Tasmotos: Perfeito, é assim mesmo que faço.
Matéria: Evite pulverizar água sob alta pressão nos seguintes componentes ou locais:- Cubos das rodas- Saída do escapamento- Sob o assento- Interruptor de ignição- Interruptores do guidão- Corrente de transmissão- Sob o tanque de combustível- Painel de instrumentos- Carburador- Reservatório do fluído de freio- Carenagem
Tasmotos: Não utilizo maquina de alta pressão tipo Wap, etc. Utilizo somente a mangueira com um redutor visando economizar água.Mas aqui existe outro ponto muito polemico. Eu lavo detalhadamente todos os locais citados acima, e depois seco com ar comprimido. Obs: A Motocicleta é um veiculo projetado para ser “molhada”, senão não poderíamos andar na chuva com ela. Outro raciocínio que tenho é o seguinte: Se a moto for dar algum problema quando entrar água em um determinado local (defeito de vedação ou borracha de vedação ressecada, etc.), então é melhor que esse problema ocorra quando estamos lavando em nossa casa, em nossa cidade, perto de nosso mecânico e demais recursos. Imaginem se esse problema acontecesse em uma viagem distante de recursos.
Matéria: Não remova a poeira com um pano seco, pois a pintura será riscada.Tasmotos: Perfeito um dos maiores inimigos da pintura são os famosos “flanelinhas”, ou seja, aqueles motociclistas que tem o habito de ficar passando flanela a seco na pintura.Matéria:- Não use detergente que podem danificar a pintura por serem corrosivos.
Tasmotos: Aqui também existe outro ponto polemico. A pintura com verniz é basicamente resistente a quase tudo, seu maior inimigo são a abrasão e os riscos, produtos que detonam metais como “detergentes”, “solupan”, “ativado”, etc. não prejudicam a pintura, esses produtos são prejudiciais às peças metálicas expostas (aço, ferro, alumínio, e ligas diversas). Outro mito: pode-se limpar a pintura a verniz com querosene que não tem problema.
Matéria: Se necessário aplique cera protetora nas superfícies pintadas ou cromadas. A cera protetora deve ser aplicada com um algodão especial ou flanela, em movimentos circulares e uniformes.
Tasmotos: Lembrando que existem vários tipos de cera, para limpar o verniz e remover riscos e “micro-sedimentos” usa-se cera que contem abrasivo. Após essa etapa, para proteger o verniz pode-se usar cera sem abrasivos que formam películas (filmes) protetoras sobre o verniz.
Matéria: A aplicação de massas ou outros produtos para polimento danifica a pintura.
Tasmotos: Correto, as “massas” de polimento não devem ser utilizadas no dia a dia para a conservação da motocicleta. Mas se, por exemplo, você riscou profundamente algum local da pintura, você pode polir com massa esse local que o risco pode desaparecer. Lembrando sempre que essa ação necessita de orientações técnicas adequadas.
Matéria: Imediatamente após a lavagem, lubrifique a corrente de transmissão e os cabos do acelerador, do afogador e da embreagem.
Tasmotos: Em todas lavagens eu lavo todo o sistema de transmissão secundário (coroa / corrente / pinhão) removendo toda a lubrificação antiga e aplicando nova lubrificação. Nos cabos em geral lubrifico só quando necessário. E Quando levo a moto no meu mecânico sempre peço para ele lubrificar os cabos.
Matéria: Ligue o motor e deixe-o funcionando por alguns minutos.
Tasmotos: Essa pratica não é aconselhável, pois a água existente em pontos que não conseguimos enxugar completamente ira se evaporar, e penetrar mais ainda em locais que não deveriam se umedecer. Se você for sair logo após a lavagem, aqueça como normalmente se faz quando damos partida com o motor frio, e saia logo em seguida para que o vento seque a moto sem formar vapor e umidade. Se não for sair logo após a lavagem, deixe a umidade interna secar naturalmente sem a formação de vapores. (É por esse motivo, por exemplo, que em outro tópico que postei com dicas de conservação, eu aconselho a não colocar capas em motos com o motor quente).
Matéria: A eficiência dos freios pode ser afetada após lavagem da motocicleta. Tenha cuidado nas primeiras frenagens.
Tasmotos: Exatamente, os freios umedecidos perdem bastante sua eficiência. Se os foram lavados com querosene puro ou óleo diesel puro, os mesmos estão sujeitos a perderem sua ação para sempre. Ocorre que tanto o querosene com o óleo diesel são oleosos ou gordurosos, e essa gordura ira impregnar os materiais das pastilhas ou das lonas que são porosos tornando-as lisas. O freio ira fazer um barulho estranho e ficara com pouca ação. Quando isso acontece ao se visualizar a pastilha ou a lona nota-se que elas ficar lisas e brilhantes, tanto que tem alguns mecânicos que falam que quando isso ocorre elas ficam “envidraçadas”.
Matéria: Ao utilizar equipamento de alta pressão de água para lavar a motocicleta, observe os citados para a correta aplicação do equipamento. O jato direto e alta temperatura podem danificar componentes da motocicleta. A alta pressão provoca o desprendimento de faixas e adesivos, graxas dos rolamentos da coluna de direção e da articulação da suspensão traseira e também a pintura. Evite aplicar detergentes alcalinos ou ácidos, os quais são altamente prejudiciais às peças zincadas e de alumínio.
Tasmotos: Correto, perfeito. Como meu objetivo na lavagem é conseguir o maximo de qualidade, eu não utilizo nenhum tipo de maquina de lavar de alta pressão, lembrando que esses equipamentos são projetados para se obter produtividade, ou seja, rapidez no desenvolvimento da tarefa e não qualidade no trabalho. Quanto aos produtos químicos também concordo plenamente, mas vou citar nome o comercial de como são conhecidos os principais vilões: Solupan e Ativado.

Tomás André dos Santos - tasmotos

Colagem peças plásticas c/ laminação de cola e algodão

Colagem de peças plásticas com laminação de cola e algodão.

Em muitas motocicletas, principalmente as clássicas e as importadas mais antigas são difíceis de se encontrar peças de reposição e quando se encontra são muito caras.
Por isso muitas vezes não temos como escapar de uma boa "gambiarra", segue abaixo uma solução simples mas eficiente.

Utilização:
Este procedimento deve ser utilizado para qualquer peça plástica quebrada, em especial os pinos que prendem as laterais das motos (quando o pino não for perdido).

Material:
Araldite Rápido - 10 minutos (o lento não funciona)
Um Chumaço de algodão, isso mesmo algodão.

Como Fazer:
Pegue as peças quebradas e coloque um pouco de Araldite em ambos as partes e cole, deixando bastante excesso de cola em todas laterais.
Aguarde alguns minutos pressionando uma peça à outra.
Após essa primeira etapa, continue segurando na posição correta e coloque algodão sobre o excesso da cola, procurando envolver o local quebrado e a laterais do mesmo.
Utilize um palito de dente ou de fósforo para não ficar com cola nos dedos.
Deixe secar mais um pouco, por mais alguns minutos.
Passe novamente bastante cola sobre o algodão.
Se quiser reforçar pode repetir mais uma lamina de algodão e uma lamina de cola.
Espere secar um dia antes de colocar na moto.

Resultado:
Vai quebrar em outro local, mas ali não quebra nunca mais, já fiz essa gambiarra em centenas de motos de clientes.

Abraços

Tomás André dos Santos - tasmotos

terça-feira, 26 de maio de 2009

Relação de Assuntos Tratados neste Blog

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Não utilize Grafite com óleos e graxas para lubrificação de corrente.

Apesar de ser um ótimo lubrificante, a grafite não deve ser aplicada em conjunto com óleos e lubrificantes em geral, para lubrificar a corrente de motocicletas, pois ela só tem a capacidade lubrificante em estado puro.

Suas propriedades de lubrificação podem ser facilmente verificadas.

E só pegar o pó produzido quando se aponta um lápis, colocar entre os dedos e esfregá-los.Eles deslizam com muito mais facilidade, por causa da disposição em camadas das moléculas de carbono que formam a grafite.

As mais externas aderem firmemente ao dedo, enquanto as internas deslizam umas sobre as outras.

Isso reduz o atrito e, conseqüentemente, confere à grafite sua propriedade lubrificante.
Contudo, essa propriedade só é mantida quando ela está em estado puro e em pó.

Ao ser misturada com óleos e graxas lubrificantes, sejam eles minerais ou sintéticos, fica neutralizada.

Pior que isso: dependendo do tamanho das partículas de carbono, elas podem funcionar como abrasivos.

Obs: Este trabalho foi elaborado a partir de citações técnicas feitas por engenheiros mecânicos e engenheiros químicos da industria automobilística.

Abraços,

Tomás André dos Santos - tasmotos

Remoção Plasticos Grudados no Escape Cromado

É um problema muito comum, mas que tira o sono de muitos motociclistas em especial o pessoal das custons, e todos que tem escapamento cromado.
Por causa do plástico derreter e enrijecer o mesmo se funde com o cromo, dessa forma produtos químicos líquidos em geral não resolvem, a maiorias dos motociclistas já tentaram de tudo, álcool, gasolina, thiner, querosene, desengraxante, removedor, solvente de plástico, etc.
Outra tentativa muito comum é ligar a moto e aquecer o escapamento para tentar amolecer o plástico e removê-lo, esse recurso às vezes funciona, se o plástico grudou recentemente. Se o mesmo já ficou preto e sólido, não adianta tentar esse procedimento, você apenas corre o risco de queimar as mãos.
Conheço muitos motociclistas que foram ao extremo e utilizaram lã de aço tipo “bom-bril”, buchas tipo “scoth-brite”, ou até lixa fina, não precisa nem dizer que em todos esses casos os resultados foram catastróficos, ficando a peça danificada para sempre.
Já “quebrei a cara” muitas vezes tentando resolver esse problema, após cerca de três anos já lavando motos profissionalmente, e com quase duas mil motos lavadas, aprendi a solucionar esse perturbador problema.

Importante ressaltar que não fui eu que descobri essa formula, ela me foi passada por um moto-boy, eles já utilizam esse procedimento há muitos anos, eu fiz muitos testes antes de incluí-lo nos procedimentos padrões utilizados nas motos de clientes.

Atualmente faço isso com bastante freqüência, e posso garantir que não fica nenhum risco no cromado.

Antes de seguir adiante, e passar a dica, é muito importante que você não realize o trabalho sem ler atentamente todas informações abaixo, ressalvando que o importante não é o que se usa, mas como se usa.

O material utilizado para esse trabalho é a palha de aço média ou grossa.
-Não pode ser fina, tem que ser grossa ou média, quanto mais grossa mais segura.
-Deve ser utilizada a seco.
-Não pode ser utilizada com muita pressão e esforço.
-Não se deve utilizar continuadamente o mesmo pedaço até seu desgaste total.
-Fazer vários chumaços e enrolar em "bolas" pequenas. Muito cuidado para não cortar as mãos ao separar os chumaços (já fiz cortes profundos em minhas mãos).
-Quando uma "bola" estiver amassada joga-se fora, e pega outra.
-É um trabalho de "paciência", vai se desgastando o material plástico solidificado como se estivesse lixando, demora, mas é assim mesmo.
Esse trabalho só pode ser feito em peças Cromadas. Não se deve fazer em peças de Inox, como o escape da Bmw, alumínios, ligas leves, e outros não identificados.
Atenção: Importante: Como falei antes a "sacada" não esta no produto, mas sim na forma de realizar o trabalho, portanto não posso me responsabilizar pelo que cada motociclista executar. Só com o tempo adquiri experiência suficiente para realizar o trabalho com segurança. Descobri que existem muitas variáveis a serem observadas, e somente a experiência faz a gente percebê-las:
- Os plásticos ou materiais grudados no cromado são de dureza e textura diferentes.
- Os escapamentos e peças cromadas das motos tem qualidades diferentes.
- Existem diferenças entre as marcas de palhas de aço encontradas a venda no comercio, algumas marcas são vendidas como grossas, mas são mais finas que as médias de outras marcas, etc.
- A forma de fazer o movimento das mãos tem influencia no resultado trabalho.
- A pressão utilizada na mão tem influencia no resultado do trabalho.
Curiosidade: - Porque o “bom-bril” risca e a palha de aço não? – A resposta esta na espessura dos fios de aço, os fios de aço do “bom-bril” são bem mais finos que os da palha de aço.

Tomás André dos Santos – tasmotos

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lavagem Artesanal e Personalizada de Motocicleta

A lavagem Artesanal e Personalizada, em geral esta mais voltada à conservação do que propriamente o embelezamento da motocicleta.

A Lavagem Artesanal esta ligada à atividade como um todo, e podemos resumir com os itens a seguir:
- Geralmente é um serviço executado sem divulgação comercial em grande escala, apenas de forma restrita para publico de segmento especifico, normalmente realizada por profissionais ligados ao motociclismo.
- Na maioria das vezes é um serviço realizado mediante agendamento prévio, com atendimento feito diretamente por quem executa o serviço.
- A atividade é sempre de pequena escala, sem quantidades elevadas.
- É comum o serviço ser executado sem utilização de equipamentos ou maquinas de lavar de alta pressão, sem utilização de produtos químicos agressivos, sem utilização de elevadores ou outros equipamentos e artifícios complicados e inseguros.
- Nesse caso o trabalho é feito objetivando-se a segurança da motocicleta e a qualidade final do serviço.
- Via de regra, para sua estabilidade financeira esse profissional busca o ponto de equilíbrio econômico-financeiro de sua atividade através da qualidade do serviço e não da quantidade de motos lavadas.

O significado da Lavagem Personalizada, esta relacionada ao serviço especifico da lavagem de cada motocicleta, pode ser entendida com o texto abaixo:
Quando lavamos nossa motocicleta é comum dar mais atenção a determinados detalhes, deixando outros de lado, fazemos isso porque aquele detalhe que recebeu nossa maior atenção, com certeza estava necessitando de mais cuidados. Imaginemos duas situações diferentes: na primeira lubrificamos excessivamente a corrente de transmissão e a roda e balança traseira ficaram sujas com o excesso de lubrificação. Na segunda situação a moto rodou em dia chuvoso em estrada de terra e esta toda suja de barro. Com certeza quando formos lavar a moto na primeira situação, iremos dar mais atenção à sujeira da lubrificação, e na segunda situação iremos nos preocupar com a sujeira de barro. Agora imaginemos a lavagem continua da motocicleta, se na ultima lavagem a atenção foi maior para um determinado detalhe com certeza na próxima será priorizado outros detalhes. Assim funciona da Lavagem Personalizada, inicialmente projeta-se uma seqüência para uma rotina padrão de serviços, e a seguir prioriza-se determinados detalhes daquela moto. O conhecimento aprofundado sobre a motocicleta a ser lavada é extremamente importante para orientar o serviço. Uma das etapas que explica bem a personalização é o cuidado com a pintura, lembrando que não é aconselhável encerar todas as vezes que se lava, uma vez que se provoca um desgaste excessivo do verniz, portanto a decisão de encerar deve ser tomada após avaliar o estado da pintura a cada lavagem. Quando a motocicleta é lavada com freqüência pode-se, alem de realizar totalmente uma rotina padrão, efetuar melhorias em locais que estão necessitando de cuidados redobrados. Cada moto é única, o comparativo deve ser feito com ela mesma em ocasiões diferentes, dessa forma somente através da lavagem freqüente pode-se realmente executar uma lavagem personalizada, estaremos comparando a lavagem atual da lavagem anterior. Cada moto tem sua própria história de conservação, e só com o passar do tempo pode-se avaliar se a mesma teve sua conservação adequadamente personalizada.

Tomas André dos Santos - tasmotos

Mitos sobre Lavagem e Conservação de Motocicletas

Sempre existe algum motivo que justifica o nascimento de um mito.
Nem todos os mitos podem ser totalmente falsos ou totalmente verdadeiros.
O mito nada mais é que a radicalização de um conceito ou uma idéia.

Ar Comprimido
Mito: Não se deve usar ar comprimido para secar a moto.
É muito importante usar ar comprimido para secar a motocicleta, essa atividade ira remover a umidade e a sujeira de locais que não temos acesso, o mito nasceu por que muitos acreditam que o ar comprimido pode prejudicar sistemas elétricos e peças sensíveis. Para que isso não seja verdade basta executar a tarefa com muito cuidado e atenção de maneira segura.

Lava Rápido
Mito: Nunca se deve lavar a moto em Lava Rápido.
Via de regra os lava rápidos não estão preparados para lavar motocicletas, utilizam equipamentos e produtos altamente prejudiciais para a motocicleta. Os automóveis têm praticamente todas as partes externas pintadas, que são protegidas pelo verniz, que por sua vez é resistente aos produtos utilizados. Já a motocicleta tem exposto uma variedade muito grande de materiais sensíveis a jatos de alta pressão e produtos químicos.

Maquina de Alta Pressão
Mito: Não se deve usar maquina de alta pressão para lavar a moto.
Os equipamentos de lavagem com alta pressão podem realmente danificar alguns locais da motocicleta, em especial o radiador e as partes elétricas. Quando a moto esta muito suja o jato de alta pressão pode também riscar a pintura. Na corrente de transmissão também não é aconselhável utilizar porque faz a sujeira penetrar entre os elos.

Grafite
Mito: A mistura de graxa e grafite é muito boa para a lubrificação da corrente de moto.
Conforme demonstram diversas informações técnicas, a graxa não é ideal para a lubrificação de corrente de motocicletas. E por sua vez a grafite só é indicada como lubrificante se for utilizada em seu estado natural. Portanto existem dois motivos que não recomendam a utilização dessa mistura. O lubrificante adequado e amplamente recomendado pelos fabricantes é o Óleo Lubrificante Sae 90.

Lavagem da Corrente
Mito: Não se deve lavar a corrente da moto.
Deve-se lavar periodicamente a corrente a fim de retirar todo o excesso de lubrificação. É aconselhável antes de lubrificar a corrente remover toda lubrificação velha e suja. Os produtos utilizados para lubrificar a corrente favorecem o acúmulo de areia, pó e sedimentos, que irão funcionar como “abrasivos”, provocando o desgaste por atrito do conjunto. Assim, somente a lavagem pode contornar esse problema. O mito nasceu principalmente por conta dos produtos utilizados para a lavagem da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar gasolina, óleo diesel ou querosene puros porque podem ressecar os anéis de borracha das correntes mais modernas.

Lavagem da Moto
Mito: O excesso de lavagem estraga a moto.
Na realidade lavagem é conservação, deve-se lavar quantas vezes quiser que não estraga, não desgasta, não prejudica em nada a motocicleta. Preferencialmente faça isso você mesmo, durante essa atividade você ira conhecer melhor sua motocicleta e ainda estará automaticamente fazendo uma inspeção mecânica geral. Esse mito surgiu por conta de poucos motociclistas que não gostam de lavar a moto terem a necessidade justificar suas atitudes.

Motor Quente
Mito: Não devemos lavar a moto com o motor quente.
Esse mito tem uma finalidade preventiva, com eles os especialistas estão querendo prevenir o choque térmico a fim de evitar “trincas” no bloco do motor. Na pratica é muito difícil ocorrer o choque térmico por se molhar o motor com uma mangueira de jardim, por exemplo. Caso isso fosse verdade o que aconteceria quando estamos rodando há muito tempo com a moto e começa a chover forte? Para poder acorrer o choque térmico teríamos basicamente que jogar o motor à altíssima temperatura em um recipiente cheio de água com temperatura muito baixa. Podemos sim lavar a moto com o motor quente, basta, por exemplo, começar pelas rodas e ir molhando o motor aos poucos lentamente de maneira gradativa, iniciando-se sempre pelas partes mais inferiores.

Água e Umidade
Mito: O excesso de água e de umidade enferruja a moto.
O principal causador da oxidação (ferrugem) é o oxigênio, que se encontra em muito maior quantidade no ar do que na água. Na realidade o excesso de água e umidade não são os responsáveis diretos pelo inicio da oxidação. É importante ressaltar que com a ação do vento causado pela movimentação da moto e do calor gerado pelo sol e pelo motor a moto esta quase sempre seca e sem umidade. Ocorre que por falta da lavagem e conservação inicia-se um processo de sedimentação de resíduos e micro partículas que ficam incrustados nos materiais funcionando como pontos retentores de umidade. Se as peças estiverem limpas a umidade não “conseguira” iniciar o processo de oxidação. Esse mito surgiu porque as pessoas normalmente associam umidade com ferrugem.

Encerar Pintura
Mito: Não se deve encerar a pintura da motocicleta.
Na realidade o que limpa e protege realmente motocicleta é a cera, pois só ela remove todos os micro-sedimentos depositados na pintura. Esse mito tem um caráter preventivo. Na realidade muitas ceras automotivas têm alto teor de abrasão e acabam “lixando” demasiadamente o verniz. Para isso não acontecer basta tomar dois pequenos cuidados: não usar ceras muito abrasivas e não encerar a moto todas as vezes que lavar.

Óleo Diesel
Mito: Não se deve utilizar óleo diesel puro na lavagem da moto.
Correto, o óleo diesel tem alto teor de enxofre, que é prejudicial para quase todas as peças da moto. Mas as lonas e as pastilhas de freio são as mais prejudicadas, elas irão reter a gordura do óleo diesel ficando lisas, brilhantes e “envidraçadas”, perdendo sua eficiência para frenagem, na maioria das vezes temos que substituí-las por novas.

Tomás André dos Santos - tasmotos

A Lavagem na Conservação de sua Motocicleta

Muitos motociclistas acreditam que lavam sua motocicleta para deixá-la bonita, isso é uma verdade, mas nesse ato eles também estão cuidando da conservação e da manutenção da motocicleta. Quando você lava pessoalmente sua moto, você terá contato direto com todas as peças e partes da moto, podendo observá-las com mais atenção, percebendo muitas coisas que no uso diário, não notaria, como uma peça solta ou quebrada, por exemplo. Portanto a lavagem periódica completa, mais que o embelezamento, visa à conservação da motocicleta. Para tomar a decisão de lavar a moto, deve-se avaliar o estado geral de conservação da mesma, ou seja, examiná-la em profundidade, como motor, transmissão, quadro, rodas, etc. Não se deve deixá-la muitos meses ou anos sem uma lavagem completa, pois os sedimentos e micro-sedimentos com o passar do tempo vão se “fundindo” nas peças e a partir de um certo tempo será impossível removê-los. Se a moto estiver conservada e suas peças realmente limpas, ao sujar por causa de uma chuva, por exemplo, basta fazer uma rápida lavagem e enxugar que ela ficara novamente bonita. Mas se a moto ficar muitos meses ou anos sem ser devidamente lavada e conservada, ficara impossível remover os sedimentos e assim deixá-la bonita novamente. O ideal é que você faça pessoalmente esse serviço, mas se você não tem tempo, ou local adequado para fazer esse serviço procure alguém para fazê-lo, de preferência para locais especializados como as oficinas de motos, evite levar em lava rápido de automóveis ou em postos de combustível, pois em geral eles não tem preparo e conhecimento sobre o cuidado especial que se deve ter com uma motocicleta, podendo causar danos irreversíveis em sua motocicleta.

Dicas:
- Como estamos falando que lavagem é conservação, é importante então planejar essa ação, assim como planejamos serviços mecânicos.
- Para lavar sua moto disponha de: tempo para a execução da tarefa, local adequado, roupa apropriada, materiais e produtos específicos.
- Acostume-se a reservar pelo menos um dia da semana para a lavagem da moto.
- Planeje com antecedência a lavagem de sua moto, nunca deixe para a ultima hora.
- Evite datas que normalmente são complicadas como véspera e pós-feriados prolongados ou encontros de motociclistas.
- Ao levar para lavar em outro local, procure levar a moto com antecedência de pelo menos um dia antes da data agendada.
- A lavagem pode ser feita mesmo em dias frios ou chuvosos, pois normalmente nesses dias você não usa sua moto.

Tomás André dos Santos - tasmotos

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dicas Rapidas de Conservação para Motocicletas

Em nosso dia a dia a gente vai recebendo diversas informações sobre conservação de motocicletas, seja em sites, foruns, ou revistas especializadas. Juntei varias dessas informações, fiz uma releitura delas, acrescentei minha experiencia e meu pensamento e estou disponibilizando para os amigos do Tas na Web:

- Utilização da Moto: Utilize constantemente sua moto, um dos fatores mais importantes para a conservação da moto é o seu uso freqüente, deixá-la parada sem uso por muito tempo é prejudicial para quase todos seus componentes, como: pneus, tanque de combustível, bateria, carburadores, e outros.

- Lavagem da Motocicleta I: Deixar de lavar a moto por muito tempo é bastante prejudicial para sua conservação, alguns sedimentos e micro sedimentos se fundem nos materiais, e esses pontos de sujeira irão funcionar como retentores de umidade e serão os causadores do inicio da oxidação.

- Lavagem da Motocicleta II: Evite lavar sua motocicleta em lava-rapido de veículos, normalmente os produtos e equipamentos utilizados são inadequados para a lavagem de motos. As maquinas de lavar de alta pressão tem jatos d’água muito forte, e danificam peças como colméia do radiador, contatos elétricos, etc.. O “Solupam” e o “Ativado” provocam manchas que nunca mais são retiradas alem de provocar a oxidação precoce de todas peças metálicas.

- Solução da Bateria: Verifique sempre a integridade da mangueira do respiro da bateria, caso haja vazamentos o prejuízo é certo, pois a solução de bateria (água com acido) ira manchar e corroer todo local onde teve contato, é muito comum verificar manchas na balança traseira da suspensão.

- Fluido de Freio: Com bastante freqüência examine visualmente a integridade da junta das tampas dos reservatórios de fluidos de freios, em especial o da frente que fica sobre o guidon, é comum se verificar vazamentos, o fluido de freio é corrosivo e “detona” todo local onde tem contato.

- Utilização de Chaveiros: Nunca utilize chaveiros e chaves diversas junto com a chave da moto, pois o volume e o excesso de peso das chaves diminuem a vida útil do miolo da fechadura, e acabam arranhando toda as partes onde tem contato, como da mesa da suspensão dianteira, e outras.

- Capa para Moto: O uso de capa para moto é uma opção que precisa ser bem planejada, deve-se escolher o modelo adequado para cada moto, evitar as muito pesadas. O ideal é utilizá-la somente quando a moto for ficar muito tempo sem rodar. Não colocá-la quando a moto estiver suja, pois a mesma ira riscar a pintura. Não colocá-la quanto o motor estiver quente, alem da possibilidade de queima e incêndio pelo contato com partes muito aquecidas como o escapamento, ao se colocar a capa sobre a moto quente ela ira formar umidade (vai suar) e essa umidade será a responsável pelo inicio de um processo de oxidação.

- Combustível e Tanque de Combustível: Alem de utilizar sempre combustível de boa qualidade, é aconselhável também tentar manter o tanque sempre cheio, principalmente quando a moto for ficar parada por certo tempo (não muito longo), pois a parte que fica sem combustível tende a sofrer um processo de oxidação.

- Bolsas e Alforjes: As bolsas e Alforjes devem ser utilizadas sempre com suporte adequado, quando a bolsa é colocada em contato direto com a pintura ou cromados da moto a mesma ira riscar esses locais por abrasão, principalmente em longas viagens.

- Proteção Provisória: Motociclistas mais experientes, principalmente de motos esportivas, têm o habito de colar provisoriamente adesivos tipo “contacto” nos locais mais vulneráveis da moto, como bico do para lama dianteiro e parte frontal da moto para protegê-la contra pedriscos, e na lateral do tanque e lateral da rabeta traseira para protegê-la da abrasão das pernas e das mochilas.

- Proteção Definitiva: Atualmente existem profissionais que fazem uma adesivagem quase que completa na moto para protegê-la, utilizam produtos profissionais que tem uma durabilidade muito maior, e quando desejar basta removê-los, que as peças que estavam protegidas estarão como novas.

- Bauleto: O uso de bauletos é a opção correta para transporte diário de objetos e capacetes, mas sua instalação deve ser bem planejada, na maioria das vezes o suporte para fixação do bauleto não é adequado, e sua colocação compromete componentes originais da moto. Procure instalar o suporte no mesmo local que vendeu o bauleto e exija garantia total do conjunto.

Tomás André dos Santos - tasmotos

Remoção e Tratamento Ferrugem em Motocicletas

Antes de falar de remoção da ferrugem, devemos falar da prevenção. Para evitar o inicio da ferrugem (oxidação) o importante é manter a moto sempre limpa e encerada. O fator que inicia o processo de ferrugem é o acumulo de sedimentos e microsedimentos grudados nas peças, que irão servir como pontos retentores de umidade.

Normalmente eu faço o tratamento das peças comprometidas com a ferrugem na lavagem da motocicleta, sendo que algumas atividades são feitas antes da lavagem e outras depois da lavagem já na etapa de acabamento.

Quando o problema é generalizado e existem muitos pontos de ferrugem, é muito difícil resolver o problema todo de uma só vez, deve-se a cada lavagem tentar solucionar o maior numero de casos possíveis.

Entre os diversos equipamentos, produtos e materiais utilizados nessa atividade, destacam-se: "Ferrox" ou similar, encontrado em lojas de tintas ou materiais para construção. Pincel bem pequeno, aqueles usados em artesanato e pintura de óleo sobre tela. Palha de aço grossa (para cromados).

Atenção: Não se deve usar o ferrox todas às vezes de maneira indiscriminada, ele é para ser usado com moderação e com cuidado, somente nos pontos com ferrugem.

Para melhor orientação técnica a fim de tentar solucionar o problema da ferrugem já instalada em peças da motocicleta, gosto de separar os materiais em dois grupos distintos: o primeiro grupo são os materiais ferrosos, zincados, galvanizados, alumínios, etc. expostos, ou seja, aqueles que não tem proteção de pintura ou verniz. O segundo grupo são os cromados e aço polido.

A – Materiais expostos em geral:

Para remover a ferrugem em peças expostas, sem proteção de pintura ou verniz, como ferro, alumínio, peças zincadas ou niqueladas, o processo é o seguinte:

1- Com a moto seca, antes de molhá-la para a lavagem, pincele levemente o ferrox em todos os pontos de ferrugens, sem deixar respingar em outras peças da moto.

2- Depois de vinte a trinta minutos proceda a lavagem normal da moto.

3- Depois de secar a moto, observe cada ponto onde foi aplicado o Ferrox, alguns vão continuar com ferrugem, outros vão ficar pretos, outros vão ficar esbranquiçados e m outros nada vai acontecer. Isso ocorre porque os materiais são diferentes, e o Ferrox vai agir de maneira diferente em cada um.

4- Nos locais onde a ferrugem permaneceu deve-se repetir a operação. Os locais que ficaram pretos, normalmente são de ferro puro, e já estão com a ferrugem estancada. Nos pontos esbranquiçados é material zincado, galvanizado ou alumínio e também já estão tratados. Para melhorar seu aspecto visual de todos esses pontos pode-se limpá-los com escova de dente ou pincel grosso, com querosene, óleo Singer ou óleo lubrificante.

5- Por fim para diminuir a reincidência da ferrugem pode-se aplicar óleo em spray tipo WD.

B – Cromados e Aço polido:

Para a remoção da ferrugem de peças cromadas como guidão, parafusos de guidão, aros e escapamento. E as peças de aço polido como as bengalas, o procedimento é o seguinte:

1- Com a moto seca, antes da lavagem utilize a palha de aço grossa como descrito na matéria sobre remoção de plásticos grudados nos cromados postado neste blog no dia 25/05/09. (Atenção: não efetue essa atividade sem antes ler atentamente todas as instruções contidas nessa matéria sobre o uso da palha de aço).

2- Com um pano seco remova todo o pó de ferrugem que ficou na peça. Isso ira permitir que seja visualizado onde a ferrugem não foi removida por completa. Normalmente só irão restar os pontos onde a ferrugem esta mais profunda.

3- Pincele levemente o ferrox em todos os pontos de ferrugens remanescentes, sem deixar respingar em outras peças da moto.

4- Depois de vinte a trinta minutos proceda a lavagem normal da moto.

5- Depois da moto lavada, e seca, durante a etapa do acabamento encere muito bem as peças cromadas e de aço polido com cera de polimento ou produtos tipo brasso, kaol, etc. (Atenção somente à cera bem aplicada é que remove os micro-sedimentos remanescentes retardando assim a reincidência de ferrugem nessas peças).

Obs.: Ficam fora das duas orientações acima os raios não cromados. Neles não tem muito que se fazer. Deve-se evitar a palha de aço e o bom-bril, pois eles são zincados e "descascam" com muita facilidade e começam a enferrujar com muita velocidade. A única sugestão é aplicar e remover cera de polimento com escova de dente e flanela.

Tomás André dos Santos - tasmotos