sexta-feira, 16 de julho de 2010

Conceitos de Limpeza e Conservação de Motocicletas

A lavagem periódica completa, mais que o embelezamento, visa à conservação da motocicleta.
Para tomar a decisão de lavar a motocicleta, acima de tudo, deve-se avaliar o estado geral de conservação da mesma, ou seja, examiná-la em profundidade, como motor, transmissão, quadro, rodas, etc.
Não é só porque a motocicleta tomou uma chuva ou fez uma viagem muito longa que a mesma deve ser lavada.
É importante ressaltar que a conservação e beleza da motocicleta devem ser verificadas analisando a motocicleta como um todo. Muitos motociclistas olham apenas para o tanque e as demais peças pintadas, mas a beleza e a conservação devem ser de todas as peças em geral. Será soma de todos os detalhes que vai nos mostrar se motocicleta esta realmente conservada.
Não se deve deixá-la muitos meses ou anos sem uma lavagem completa, pois os sedimentos e micro-sedimentos com o passar do tempo vão se “fundindo” nas peças e a partir de certo tempo será impossível removê-los.
Se a motocicleta estiver conservada e suas peças realmente limpas, quando ela ficar suja por causa de uma chuva, por exemplo, basta fazer uma rápida lavagem, enxugar que ela ficara novamente bonita.
Se a motocicleta ficar muitos meses ou anos sem ser devidamente lavada e conservada, ficara impossível remover os sedimentos e assim deixá-la bonita novamente.
Normalmente os motociclistas avaliam o estado de conservação de sua motocicleta usando como base os seus conceitos de limpeza e conservação, é muito importante comparar com outras motocicletas, trocar experiências com outros motociclistas.
O conceito de limpeza e conservação varia muito para cada motociclista, existem motocicletas que “estão sujas”, são aquelas bem conservadas e que estão ocasionalmente sujas porque rodaram em dia de chuva, por exemplo. Existem motocicletas que “são sujas”, ou seja, podem não apresentar uma sujeira recente, mas ao olharmos detalhadamente poderemos ver que suas peças e componentes estão incrustadas de sedimentos antigos e ferrugens, de difícil remoção.
A falta de uso por um tempo prolongado também é prejudicial para a motocicleta, em especial as peças polidas e os cromados, somente a limpeza periódica e freqüente com ceras especificas podem realmente conservar essas peças por muito tempo.
Alem do prazer que a busca da conservação traz para o verdadeiro motociclista, é importante ressaltar que uma motocicleta bem conservada trará sempre benefícios financeiros na hora da revenda.

Tomás André dos Santos - tasmotos

terça-feira, 27 de abril de 2010

Equipamentos de segurança para o uso da motocicleta

Historia:
Durante muitos anos os motociclistas no Brasil pilotaram suas motocicletas sem preocupar-se com a segurança pessoal. A obrigatoriedade de uso de capacete tem pouco mais de uma década. Atualmente com o crescimento acelerado da industria de motocicletas em todo o mundo, começou-se também a pensar na segurança do piloto, a partir daí a industria em geral começou a produzir a mais variada linha de roupas e acessórios para uso específico na pilotagem de motociclistas. Ainda existe muita relutância por parte de alguns motociclistas em utilizar os equipamentos corretos para pilotar uma motocicleta.

Questão Cultural:
Em virtude dos motociclistas mais antigos serem do tempo que não existia equipamentos específicos para se andar de motocicleta, fica difícil para alguns desses motociclistas aceitarem o uso diário e rotineiro desses equipamentos. No passado só os pilotos de competições utilizavam “roupas” especiais para pilotar. Em decorrência da legislação da época, nem o uso do capacete era obrigatório.

Questão do Clima:
Em nosso país um dos fatores que mais dificulta a correta utilização dos equipamentos adequados para a pilotagem de motocicletas é o fator climático, por residirmos em um país tropical com temperaturas elevadas, muitos motociclistas usam a alegação do calor, por causa disso alguns cometem os maiores absurdos, como pilotar de camiseta, bermuda e chinelos, expondo-se a situações de alto risco.

Questão de interpretação:
Muitos motociclistas ainda referem-se a esses itens como “roupa para andar de moto”, mas na realidade temos que passar enxergá-las como equipamentos individuais de segurança para pilotagem de motocicletas, somente a partir daí nosso conceito sobre eles poderá mudar.

Disponibilidade e Custo:
Um dos fatores que também sempre dificultaram a utilização desses equipamentos era a dificuldade de encontrá-los e seus preços exorbitantes. Atualmente a oferta de produtos é enorme, e os preços estão baixando a cada dia. Existe uma variedade maior de produtos com preços para todos os bolsos. Há alguns anos atrás, por exemplo, tínhamos a disposição capacetes sem qualidade a preço baixo ou então capacetes importados com preços exorbitantes. Atualmente encontramos capacetes das mais variadas procedências, nos mais variados modelos, em todas faixas de preços imagináveis.

Equipamentos mais utilizados:
Os equipamentos utilizados no dia a dia, em geral devem ser o Capacete, a Jaqueta, as Luvas, e a Bota. Mas existem outros equipamentos também importantes como óculos de sol, capas de chuva, etc. E ainda uma variada gama de equipamentos específicos conforme a utilização da motocicleta, equipamentos específicos para uso esportivo, equipamentos para viagens, equipamentos para uso profissional, etc.

Porque Usar:
O uso desses equipamentos esta intimamente ligado à consciência que os motociclistas devem ter com a sua segurança. No setor automobilístico, nos últimos anos ocorreu uma evolução constante e natural no pensamento sobre segurança dos fabricantes de veículos, e a partir dai observamos com naturalidade os diversos equipamentos de segurança que passaram a incorporar os automóveis como o cinto de segurança, o air bag, os freios abs, carrocerias que absorvem impacto, etc. No motociclismo a coisa é mais complicada, pois a segurança não esta só na melhora técnica das motocicletas, mas também da forma como nos vestimos, ou seja, de como utilizamos a motocicleta de forma adequada com os equipamentos de segurança pessoal.

Tomás André dos Santos – tasmotos

segunda-feira, 29 de março de 2010

Troca de pneu da moto na véspera da viagem

Já escutei diversos relatos de motociclistas, que saíram de viagem, e tiveram problemas com os pneus novos recém trocados.
A troca do pneu da motocicleta envolve muitos aspectos importantes que devem ser observados, como:

1 - Adaptação ao novo pneu colocado:
Quando o novo pneu colocado não é da mesma marca ou do mesmo modelo do pneu que anteriormente estava na motocicleta, o motociclista necessitara de um tempo para acostumar-se com o mesmo.

2 - Qualidade do pneu colocado:
O pneu recém colocado pode vir com defeito de fabricação, esse defeito pode comprometer sua eficiência e segurança, ou então pode ocasionar vazamentos de ar.

3 – Qualidade do serviço de montagem do Pneu:
É comum ocorrerem falhas na montagem dos pneus, que poderão também ocasionar vazamentos de ar.

4 – Serviço de balanceamento das Rodas:
O balanceamento de rodas é outro serviço que também deve ser bem testado, pois se não for bem feito poderá comprometer a pilotagem.


IMPORTANTE:

Dessa forma o correto é fazer a troca do pneu no mínimo entre uma semana a quinze dias antes da viagem. É aconselhável também fazer um teste em rodovia para ver se a montagem do novo pneu ficou perfeita.
Lembre-se que se ocorrer problemas na viagem você poderá perder horas ou até dias em sua viagem com problemas gerados na troca dos pneus.

Se possível, após a troca dos pneus, antes da viagem, faça uma lavagem detalhada em sua motocicleta, essa atividade servira como uma inspeção na moto. Não se esqueça também de renovar a lubrificação dos cabos e da corrente de transmissão.

Abraços,

Tomás André dos Santos - tasmotos

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Soluções Detalhadas para Acabamento Geral

Parte 1 – Orientações Iniciais

Diversas soluções:
Existem muitas maneiras e produtos para se fazer o acabamento das diversas peças e locais das motocicletas. As sugestões apresentadas nesta matéria são apenas algumas dessas formas, e não tem a pretensão de ser a palavra final sobre o assunto.

Fundamentos:
Há quase oito anos lavo motocicletas de maneira artesanal, nesse período já lavei pessoalmente mais de 3.600 motos. As soluções apresentadas surgiram do resultado pela busca de propostas para acabamento durante esses anos. Sempre busquei para as diversas peças das motocicletas soluções especificas para cada uma. Acima de tudo essas soluções devem ser simples de serem utilizadas e sempre visando segurança e a conservação das peças.

A quem se destina:
Este trabalho se destina especificamente para os motociclistas que gostam de cuidar pessoalmente de sua motocicleta e acima de tudo que “curtem” conservar sua motocicleta, mantendo-a sempre com boa apresentação visual. E que gostam de discutir e debater esse tipo de assunto com outros amigos motociclistas.

Eficiência e Segurança:
Um dos pontos pretendidos nesse trabalho é o ponto de equilíbrio entre eficiência e segurança na conservação das peças e materiais. De nada adianta um produto ser excelente para remover sujeira e dar acabamento nas peças da motocicleta, se ele não for seguro para ser utilizado de forma adequada, para todas as situações especificas da motocicleta.


Tipos e Marcas de Produtos:
A finalidade desta matéria é transmitir orientações praticas e fundamentos. A marca do produto não deve ser o objeto principal da discussão. Muito importante ressaltar que o resultado final dependera muito mais da forma de se utilizar o produto. Portanto o mais importante é a atividade e não a marca do produto utilizado. Não é interesse desta matéria citar marcas comerciais de produtos, evitando-se assim problemas mercadológicos e comerciais. Portanto marcas especificas não serão citadas. Não haverá discussão e comparação entre os tipos e marcas de produtos existentes no mercado. É interessante que cada motociclista, através de pesquisa própria, aprenda a conhecer os diversos tipos e marcas de produtos disponíveis no mercado, somente assim conseguira adquirir conhecimentos para decidir quais marcas melhor atendem suas necessidades.

Parte 2 – As soluções Sugeridas:

Pintura com verniz, muito nova, sem riscos, limpa:
Lustra moveis ou cera tipo auto brilho, ou então a mistura das duas. A concentração da mistura ira variar conforme o estado da pintura e o interesse do motociclista. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Pintura com verniz, nova, riscos leves, levemente impregnada:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade pura ou misturada com um pouco de cera tipo auto brilho. A concentrações da mistura depende do estado da pintura. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Pintura com verniz, levemente opaca, com riscos, e impregnação:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade acrescida com uma quantidade mínima de massa de polimento fina. A concentração da mistura depende da real condição que se encontra a pintura. Depois da recuperação do verniz com a mistura acima pode se aplicar cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Pintura com verniz, detonada, muitos riscos, opaca e bem impregnada.
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade acrescida com massa de polimento fina. A quantidade de massa colocada na cera depende de cada situação especifica. Depois da recuperação do verniz com a mistura acima pode se aplicar cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Riscos e impregnações na pintura com verniz:
Primeira etapa com massa de polimento fina aplicada diretamente nos locais onde existem riscos, arranhões e impregnações. Segunda etapa com cera liquida automotiva de baixa abrasividade aplicada em toda a peça. Depois da recuperação do verniz com as ações acima pode se aplicar cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Pinturas tipo preto fosco e outras como a do quadro da motocicleta:
Mistura de lustra moveis com gotas mínimas de óleo mineral. A concentração do óleo mineral dependera do acabamento que se pretende, ou seja, mais ou menos brilho. Aplicação com esponja e acabamento com tecido sintético sem algodão.

Peça plástica colorida sem verniz (Plásticos Off-Road), nova e limpa:
Lustra moveis ou cera tipo auto brilho, ou então a mistura das duas. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peça plástica colorida sem verniz (Plásticos Off-Road), levemente impregnada:
Primeira etapa com lustra moveis acrescido com uma quantidade mínima de cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Segunda etapa com lustra moveis acrescido com uma quantidade mínima de cera tipo auto brilho. Como é uma situação muito distinta e especial deve-se fazer uma mistura especifica conforme cada situação. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças pintadas protegidas com plásticos adesivos:
Lustra moveis ou cera tipo auto brilho, ou então a mistura das duas. A concentração dos produtos na mistura depende do resultado esperado. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças plásticas pretas foscas tipo para lama traseiro:
Mistura de lustra moveis com algumas gotas de óleo mineral. A concentração do óleo mineral dependera do estado da peça, ou seja, nova, velha, ressecada, etc. A concentração da mistura dependera também do resultado esperado em cada situação. Aplicação com esponja e ou pincel, remoção de excessos e acabamento com tecido sintético sem algodão.

Peças plásticas cromadas:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade pura ou misturada com um pouco de cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças metálicas cromadas novas:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade acrescida com uma boa quantidade de produto para lustrar metais. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças metálicas cromadas detonadas:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade acrescida com massa de polimento fina e produto de lustrar metais. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças de Alumínio e Ligas Leves em geral, sem proteção, detonadas:
Primeira etapa com massa de polimento fina. Segunda etapa com cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Terceira etapa com cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças de Alumínio e Ligas Leves em geral, sem proteção:
Primeira etapa com cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Segunda etapa com cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Peças de Alumínio e Ligas Leves em geral, anodizadas:
Lustra moveis misturado com uma pequena quantidade de cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Punhos pretos e cabos de comandos:
Mistura de lustra moveis com poucas gotas de óleo mineral. A quantidade de óleo mineral deve ser mínima. As peças deverão secar naturalmente, não devem manchar ao toque e nem acumular pó. Aplicação com pincel e acabamento com pincel seco.

Peças e painéis de plástico preto tipo painel de automóvel:
Mistura de lustra moveis com poucas gotas de óleo mineral. A concentração do óleo mineral deve ser bem pequena. As peças deverão secar naturalmente, não devem manchar ao toque e nem acumular pó. Aplicação com esponja ou pincel. Remoção de excessos com tecido sintético sem algodão

Bolhas ou pára-brisas de plástico ou acrílico:
Lustra moveis misturado com um pouco de cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Lentes Plásticas das setas e lanternas novas:
Lustra moveis misturado com um pouco de cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Lentes Plásticas das setas e lanternas, ressecadas e opacas:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Para essa atividade deve-se aplicar uma gota em uma ponta da flanela e fazer movimentos fortes com os dedos sobre a peça plástica. Com essa ação será removida a parte superior ressecada do plástico, assim a peça voltara a ficar bonita novamente. Em seguida fazer o acabamento com flanela seca e limpa.

Vidros dos espelhos retrovisores:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Para essa atividade o espelho deve estar bem seco, é comum ficar umidade na parte inferior. Aplicar uma pequena gota em uma ponta da flanela e começar pelo centro do espelho, com movimento circular chegar até as laterais evitando o acumulo de cera nos cantos. Esperar a cera secar e em seguida fazer a remoção com uma flanela bem seca e bem limpa.

Vidros do farol e dos visores de velocímetros e conta-giros:
Bata com a unha ou costa do dedo na peça para descobrir se ela é de vidro ou de plástico. Se for de vidro utilize cera liquida automotiva de baixa abrasividade. Para essa atividade o painel deve estar bem seco. Aplicar uma pequena gota em uma ponta da flanela e começar pelo centro do vidro, com movimento circular do dedo chegue até as laterais evitando o acumulo de cera nos cantos. Esperar secar e fazer a remoção com uma flanela seca e limpa.

Plásticos do farol e dos visores de velocímetros e conta-giros:
Bata com a unha ou costa do dedo na peça para descobrir se ela é de vidro ou de plástico. Se for de plástico utilize lustra moveis, cera auto brilho ou mistura das duas. Para essa atividade o painel deve estar bem seco. Aplicar uma pequena gota em uma ponta da flanela e começar pelo centro do vidro, com movimento circular do dedo chegue até as laterais evitando o acumulo de produto nos cantos. Esperar secar e fazer a remoção com uma flanela bem seca e bem limpa.

Bancos e Alforjes de Couro levemente ressecados:
Lustra moveis misturado com algumas gotas de óleo mineral. Aplicação com espoja, remoção bem eficiente de excessos com tecido sintético sem algodão, levemente umedecido.

Bancos e Alforjes de Couro ressecados e com coloração desgastada:
Primeira etapa com óleo mineral puro para hidratar o couro, aplicado com esponja, deixando secar de um dia para outro. Segunda etapa com graxa de sapato da cor do alforje aplicado com esponja escovando em seguida. Terceira etapa com lustra moveis. Aplicação com espoja, remoção bem eficiente de excessos com tecido sintético sem algodão levemente umedecido.

Bancos em corvim, courino, plásticos e similares levemente ressecados:
Lustra moveis. Aplicação com espoja, remoção bem eficiente de excessos com tecido sintético sem algodão levemente umedecido.

Bancos em geral, de couro e outros, novos e sem problemas:
Na lavagem fazer um trabalho bem detalhado com sabão liquido, utilizando-se esponjas e escovas plásticas. Deixar secar bem. Depois de seco, no acabamento, passar somente um pano de tecido sintético sem algodão, levemente umedecido.

Motores:
Querosene com óleo mineral. Com um pincel, aplica-se com moderação. A seguir deve-se remover o excesso com pincel seco e pano de tecido sintético sem algodão. Obs: Essa mistura não deve ser aplicada em borrachas e plásticos. Obs: Esse acabamento na realidade é uma “maquiagem” provisória, pois com o aquecimento, depois de algum tempo, o motor volta a ficar com seu aspecto ressecado.

Escapamentos não cromados diversos:
Misturar querosene com óleo mineral. Aplica-se com esponja. A seguir deve-se remover o excesso com pano de tecido sintético sem algodão. Obs: Esse acabamento na realidade é uma “maquiagem” provisória, pois com o aquecimento, depois de algum tempo, o escapamento volta a ficar com seu aspecto ressecado.

Escapamentos com pintura em preto fosco.
Misturar um pouco de querosene, com um pouco de óleo mineral e um pouco de graxa de sapato preto. A mistura deve ficar cremosa. Aplicar com pincel e esponja. Remover o excesso com pano de tecido sintético sem algodão. Obs: Esse acabamento na realidade é uma “maquiagem” provisória, pois com o aquecimento, depois de algum tempo, o escapamento voltara a ficar com seu aspecto ressecado.

Pneus:
Mistura de produto para pneu preto viscoso especial, com produto para pneu automotivo comum e água. Aplicar a mistura com um pincel com as cerdas cortadas com um comprimento de apenas 1,5 cm. Deixa-se secar por um tempo. Para que o mesmo não fique “melado” e excessivamente brilhante deve-se remover o excesso com um pano umedecido. Obs: O tempo que ficar secando e a maior ou menor umidade do pano, é que irão definir o brilho mais ou menos acentuado do pneu.

Rodas pintadas lisas desgastada e sem brilho:
Cera liquida automotiva de baixa abrasividade pura ou misturada com um pouco de cera tipo auto brilho. Aplicação e acabamento com flanela nova e limpa.

Rodas pintadas lisas novas:
Mistura de lustra moveis com poucas gotas de óleo mineral. A concentração do óleo mineral deve ser bem pequena. As rodas deverão secar naturalmente, não devem manchar ao toque e nem acumular pó. Aplicação com pincel. Remoção e acabamento com tecido sintético sem algodão.

Rodas pintadas com tinta fosca e porosa:
Mistura de lustra moveis com óleo mineral. A concentração do óleo mineral dependera do acabamento que se pretende, ou seja, mais ou menos brilho. Mantenho sempre algumas misturas com concentrações diferentes que escolho conforme o gosto do cliente. Aplicação e acabamento com pincel.

Colméia de radiador preto detonado:
Misturar um pouco de querosene, com um pouco de óleo mineral e um pouco de graxa de sapato preto. Aplicar o produto com pincel. Remover excessos com o pincel seco.

Colméia de radiador em geral:
Misturar um pouco de querosene, com um pouco de óleo mineral. Aplicar o produto com pincel. Remover excessos com o pincel seco.

Discos, Suportes e Pinças de Freio:
Mistura de lustra moveis com poucas gotas de óleo mineral. A concentração do óleo mineral deve ser bem pequena. As peças deverão secar naturalmente, não devem manchar ao toque e nem acumular pó. Aplicação com pincel. Remoção de excessos no disco com tecido sintético sem algodão

Conjunto de Transmissão Secundário:
Mistura de Óleo Sae 90 com um pouco de graxa de boa qualidade. Aplicar com escova de dente. Alem da lubrificação a conservação do sistema de transmissão secundário envolve outros diversos fatores, leia em meu blog www.tasnaweb.com, minha matéria completa sobre o assunto.

3 – Observações, dicas e orientações gerais:

Sugestões especificas para pintura:
Nesta matéria estou relacionando diversas sugestões de acabamento em geral, para maiores detalhes sobre ações próprias para pinturas, como aplicação e remoção de ceras, favor procurar matéria especifica em meu blog www.tasnaweb.com

Abrasivos:
São minerais muito finos, como os talcos, que fazem parte da composição de algumas ceras automotivas, cuja finalidade é funcionar como uma lixa que ira limpar as pinturas.

Plásticos e borrachas:
Evitar sempre a utilização de produtos derivados de petróleo, como querosene, óleo diesel, em plásticos, borrachas existentes em peças como cabos, mangueiras e outras.

Óleo mineral:
O Óleo mineral é um produto puro, existe inclusive produção para uso medicinal. Também é produzido e embalado para uso na recuperação de couros, que é o formato que uso, sendo encontrado em lojas de artigos de couro e para sapateiros.

Viseiras de capacetes, bolhas, para brisas, plásticos translúcidos, acrílicos, etc:
Nunca utilizar ceras com abrasivos.

Cera Auto Brilho:
A cera auto brilho na realidade é uma cera automotiva liquida de boa qualidade, sem abrasivos, que deixa uma película protetora, normalmente vendida em lojas especializada em materiais para pintura automotiva.

Remoção de Ferrugem:
Ver matéria especifica sobre o assunto em meu blog www.tasnaweb.com

Pintura externa dos capacetes:
Conforme o tipo e o estado da pintura de seu capacete utilize uma das sugestões para pintura com verniz citadas nesta matéria.

Bancos:
Deve-se evitar a utilização de produtos nos bancos, mas quando isso for totalmente necessário, deve-se remover muito bem qualquer produto aplicado nos bancos a fim de evitar que o mesmo fique escorregadio e comprometa a segurança da pilotagem. Para esse fim utilize um pano de tecido sintético sem algodão levemente umedecido com água.

Lustra Moveis:
Comprar somente lustra moveis de coloração esbranquiçada, leitosa, cremosa, e de boa qualidade.

Remoção de plásticos grudados em escape cromado:
Ver matéria especifica sobre o assunto em meu blog www.tasnaweb.com

Tecido sintético sem algodão:
Deve ser feita à utilização desse tipo desse tecido para o acabamento de serviços em locais onde não se deseja que fiquem resíduos e farpas de algodão. Camisetas velhas com pouca composição de algodão podem muito bem ser utilizadas. Para que esses panos realmente não soltem farpas é importante que os mesmos não tenham sido colocados na maquina para serem lavados junto com tecidos de algodão como a flanela e outros.

Logística para acabamento geral:
Deve-se iniciar pelas rodas, a seguir fazer o acabamento completo no motor, em seguida tratar as peças pretas e plásticos, em seguida os cromados e só por ultimo a cera nas partes pintadas.

Logística para acabamento das rodas:
Primeiro deve-se fazer o acabamento nos pneus, a seguir nas pinças, suportes e discos de freio e somente por ultimo nas rodas.

Produtos para Pneu:
Existe um produto preto viscoso de uso profissional vendido em lojas que revendem material para lava rápido automotivo. Existem também os produtos automotivos a base de glicose, transparente e colorido, normalmente vendidos em supermercados.

Cuidados com o acabamento dos Pneus:
Não se deve utilizar silicone ou produtos gordurosos nos pneus, pois alem de permitirem a aderência de pó e terra, esses produtos podem escorrer para a banda de rodagem e provocar um acidente.

Atenção com os radiadores (água e óleo):
Para fazer o acabamento em radiadores deve-se utilizar pincel com as cerdas cortadas com um comprimento de dois cm. O corte do cabo do pincel, reduzindo seu comprimento também ajuda no trabalho, uma vez que o radiador geralmente fica em local de difícil acesso. Exige-se muito cuidado e atenção para manusear as células das colméias dos radiadores, pois a mesmas são muito sensíveis. Para isso segure sempre o pincel reto e alinhado de frente para o radiador e faça movimentos sempre de cima para baixo ou vice-versa. Atenção: Nunca movimente o pincel da direita para a esquerda ou vice-versa.

Tomas André dos Santos – tasmotos
www.tasnaweb.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Conservação da Motocicleta em tempos de Chuva

Estamos passando por um período com elevado volume de chuvas, muitas regiões estão batendo recordes consecutivos em volume pluviométrico, o que propicia a ocorrência de fatores prejudiciais à conservação da motocicleta, como:
- Redução drástica da utilização das motocicletas.
- Motocicletas guardadas sujas e úmidas em garagens sem ventilação.
- Umidade relativa do ar em níveis muito elevados.
No caso da motocicleta guardada suja, os micros pontos de sujeira irão funcionar como retentores de umidade, iniciando um processo deterioração e oxidação dos componentes, que se agrava mais ainda pela falta do uso, pois sem ventilação não existe redução da umidade nesses micro-sedimentos. É como se residíssemos em cidades litorâneas onde existe a constante maresia.
Tenho observado recentemente em muitas motocicletas que lavo uma oxidação muito elevada, em especial nos cromados.
As motocicletas com muitos cromados têm apresentado índices de oxidação muito acelerado, se comparar os últimos meses com períodos semelhantes de anos anteriores.
Providencias simples podem ser tomadas, como: não guardar a motocicleta suja, rodar mais com a motocicleta e deixa-la sempre em local seco e arejado.


tasmotos - Tomás A Santos

sábado, 23 de janeiro de 2010

Pilotagem Segura na Chuva

A quem se destina:
Esta matéria apresenta orientações praticas e objetivas destinadas aos motociclistas que usam suas motocicletas no dia-a-dia, para lazer ou trabalho, preferencialmente em transito urbano. Esta matéria não tem a pretensão de fazer orientações detalhadas com técnicas apuradas para condução esportiva em situações de pista com chuva.

As primeiras providencias:
Assim que começar a chover, com bastante calma, desacelere sua motocicleta, mantenha uma distância maior do veículo que está a sua frente. Redobre os cuidados com outros veículos e com pedestres, quando a chuva começa é comum acontecer àquele típico corre-corre de veículos e pessoas.

O inicio da chuva:
Seja fraca ou forte, o início da chuva, é o momento mais crítico. A pista, assim que recebe o início das águas da chuva proporciona a formação de misturas de água, resíduos de óleo, combustível e sujeira que normalmente acaba pingando dos veículos. Essas misturas formam combinações muito perigosas e escorregadias, que comprometem totalmente a aderência dos pneus com o solo, que só será “lavada” pela própria chuva após alguns minutos de chuva mais intensa.

Tome rapidamente suas decisões:
É comum quando a chuva começa, repensarmos nossa rota, muitas vezes optamos por não continuar com o mesmo trajeto. Decida-se e redefina rapidamente seus objetivos, não fique na duvida, pois essa duvida poderá gerar uma ansiedade prejudicial às nossas decisões de pilotagem. Se estiver com a capa de chuva na motocicleta, encontre um local adequado e coloque a capa imediatamente, pois a preocupação em proteger a roupa e o corpo das águas da chuva também afeta nossa atenção.

Os freios os pneus:
Cuidado com os freios, pois o sistema de freios fica parcialmente comprometido, existe uma boa redução da eficiência dos componentes do freio com a umidade. Por causa da água os pneus também perdem parte de sua aderência.

Adversidades:
Alem dos fatores técnicos e mecânicos a chuva gera também uma grande quantidade outras condições adversas. Com a chuva os veículos reduzem a velocidade o transito fica lento, que por sua vez aumentam a necessidade de frenagens rápidas. Procure não fazer manobras ou freadas buscas, pois o risco de derrapagem é grande. Se você sentir que a motocicleta está “dançando” um pouco na pista, diminua a velocidade, a motocicleta devera ganhar peso e os pneus voltarão a tocar o solo com mais firmeza.

A visibilidade:
Com chuva procure pilotar de forma bem “burocrática”, ou seja, ande somente na frente e na traseira dos carros, evite as laterais, pois dessa forma você se tornara mais visível. Lembre-se que os motoristas dos veículos, por causa da cortina de água da chuva e dos vidros embaçados, também estarão com dificuldades de visão. Mantenha o farol na “luz alta” o tempo todo, isso irá melhorar um pouco sua visão, e os outros veículos também terão uma boa visibilidade da sua motocicleta. Se estiver em movimento não ligue o pisca alerta, esse tipo de iluminação só deve ser acionado se a motocicleta estiver parada. Faça uso dos espelhos retrovisores antes de fazer qualquer conversão, fique atento ao movimento dos outros veículos.

Alternância de locais secos com molhados:
Um problema muito comum, mas pouco observado e identificado pela maioria dos motociclistas é alternância entre locais secos e molhados. Fator que ocorre em virtude dos viadutos, das arvores, de marquises avançadas, etc. Esse fenômeno gera uma deficiência da pilotagem, instintivamente o piloto acredita que se encontra em um piso com determinada característica e sem que ele perceba, esse padrão de umidade muda bruscamente e compromete assim toda a segurança da pilotagem.

Perigos escondidos:
Outro problema muito comum em dias de chuvas com muito volume é que em determinados locais esse volume faz a água subir mais que o nível do solo e acabam escondendo grandes buracos que são verdadeiras armadilhas para as motocicletas. Para evitar esse problema procure sempre transitar pelo local onde a maioria dos veículos e motocicletas estão passando.

O capacete e a viseira:
Com chuva os complicadores para a pilotagem se multiplicam, sendo importante também à qualidade do capacete e o estado de conservação e limpeza da viseira, na chuva é necessário abaixar totalmente a viseira o que normalmente poderá embaçar a viseira. Mantenha abertas todas as entradas de ar de seu capacete. Esse é um dos motivos que justificam a utilização de capacetes de boa qualidade e com a viseira totalmente limpa e tratada com produtos anti-embaçantes.

Faixas brancas de sinalização:
Um cuidado redobrado deve-se ter com as famosas faixas brancas na pista, de sinalização de transito, sem chuva elas já derrubam muitos motociclistas, com chuva é praticamente impossível manter-se sobre elas, em hipótese alguma transite em alta velocidade no mesmo sentido dessas faixas em especial nas curvas, procure sempre cruzá-las, é mais seguro.

A conservação e a qualidade dos pneus:
As chuvas são um daqueles momentos que percebemos a verdadeira importância de se adquirir pneus de boa qualidade, e também de não utilizar pneus que já atingiram seu desgaste total. Cuidado também com alguns pneus que são normalmente comercializados como pneus de chuva, mas na realidade não são. Pois esses pneus irão dar uma falsa sensação de segurança.

Não cometa imprudências:
Ninguém pode garantir uma conduta segura debaixo de chuva, existem muitas variáveis a serem analisadas, como o tipo de motocicleta, o piso, a quantidade de água, as condições locais, a forma de condução, etc. Se você perceber que sua motocicleta não está respondendo perfeitamente aos seus comandos ou você sente-se inseguro, não pense duas vezes, pare imediatamente, ligue o pisca alerta, e aguarde a situação do tempo melhorar.

Tomás André dos Santos – tasmotos

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Economia de água na lavagem de motocicletas

O porquê desta matéria:
Com o atual crescimento da consciência ecológica, a busca pela redução no consumo de água tem se tornado um dos itens mais discutidos, nós motociclistas temos que dar nossa contribuição para redução do consumo de água e por conseqüência melhorar nossa vida no planeta.

A quem se Destina:
Esta matéria se destina aos motociclistas que gostam de lavar artesanalmente suas motocicletas na própria residência, que desejam continuar a fazer essa atividade visando à redução do consumo de água. Portanto esta matéria não tem a pretensão de ser a palavra final sobre o assunto e nem discutir técnicas avançadas, modernas e futurísticas para lavagem de motocicletas.

Fundamentos:
Nos últimos anos, ao executar as lavagens de motocicletas, passei a me preocupar com o consumo de água, comecei a buscar soluções praticas que pudessem ajudar na economia de água. Na busca dessas soluções, descobri que estava fazendo uma reformulação em todo o conceito que tinha sobre essa atividade. Assim através desta matéria estou tentando consolidar esses pensamentos, formatos e procedimentos a fim de transmitir para outros motociclistas.

Principais Recursos Utilizados:
Os dois principais recursos utilizados para desenvolver esse objetivo foram:
1º - Redução da importância da lavagem na limpeza como um todo.
2º - Adoção de medidas especificas, visando a redução direta do consumo de água.

Alteração na forma de designar a atividade:
Em vez de usar o conceito “lavar”, devemos passar a usar o conceito “limpar”. Quando usamos “lavar”, estamos pensando em consumir água. Quando usamos “limpar”, estaremos buscando soluções sem a utilização de água.

O Conceito da Limpeza a Seco:
Percebi que o que estava tentando buscar é algo parecido com o conceito da limpeza a seco, muito difundida atualmente na limpeza automotiva. Onde em vez de água usam-se produtos especiais e específicos para a atividade, substituindo assim o uso de água.

Mudança do conceito na forma de limpar:
O mais importante deve ser a mudança na forma de como imaginamos cada etapa da limpeza. Todo motociclista ao lavar sua motocicleta adota o seguinte formato: primeiro lava muito bem todas as peças e componentes, depois enxuga rapidamente e por fim encera só a parte pintada. E dessa forma imagina que é na lavagem onde se usa a água que devera ser solucionado todo problema de sujeira encontrado na motocicleta. O que se propõe é executar essa etapa de lavagem com água de forma mais rápida, e melhorar a eficiência da atividade nas outras etapas posteriores feitas sem uso de água.

Novo formato das etapas:
Formato anterior : 1 – “Lavar” --> 2 – “Enxugar” --> 3 – “Encerar”.
Formato proposto : 1 – “Pré Limpeza” --> 2 – “Limpeza” --> 3 – “Acabamento”.
1 - De “Lavar” para “Pré Limpeza”: Onde antes fazíamos uma lavagem muita bem feita e detalhada, usando-se muita água, devemos agora fazer um trabalho mais rápido, não muito detalhado, ou seja, não se buscara a perfeição ainda nessa etapa.
2 - De “Enxugar” para “Limpeza”: Onde apenas enxugávamos rapidamente, agora vamos fazer um trabalho mais detalhado, com pano úmido, pinceis e escovas, vamos remover detalhes que ficaram na etapa anterior. Ou seja, vamos realmente proceder a limpeza.
3 - De “Encerar” para “Acabamento”: Onde antes apenas nos preocupávamos com o acabamento das partes pintadas com uso de ceras, agora, com o uso de produtos específicos, iremos melhorar o aspecto visual de todas as peças e componentes da motocicleta.

Exemplos práticos da mudança proposta:
1 - Os locais que tinham muita graxa e óleo fazíamos a limpeza completa ainda na etapa de lavagem. Agora na etapa de acabamento, removeremos a sujeira remanescente com o uso de querosene e pincel dos locais que ainda ficarem com resíduos de graxa ou óleo.
2 - Quando a frente da motocicleta estava impregnada com insetos ressecados colados à pintura. No formato anterior, durante a lavagem, com o uso de água, xampu e esponja removíamos detalhadamente todas as impregnações de insetos. No novo formato, durante a lavagem removemos a parte mais fácil e volumosa desses insetos, durante a etapa de acabamento com o uso de cera, removeremos o restante mais colado e impregnado.

Medidas especificas para redução do consumo:
Para reduzir o uso de água na “Pré Limpeza”, passei a adotar medidas simples, mas eficientes, como a colocação de bico redutor de água na mangueira. O volume de água é mínimo, a água sai quase como um vapor. Só com essa medida consegui uma redução de cerca de setenta por cento na vazão de água. Instalei um registro com alavanca de acionamento rápido bem próximo onde a moto é lavada. Primeiro desenrolo a mangueira, posiciono ela próximo a moto e só então abro o registro. Procurei definir e estipular tempos para o uso da mangueira ligada para cada etapa, e defini uma quantidade máxima de água que uso no balde.

Sugestão de procedimento para a “Pré Limpeza”:
Molhar rapidamente a moto em menos um minuto. Fechar imediatamente o registro da mangueira. Executar tranqüilamente a etapa de aplicação dos produtos com pinceis e escovas. Realizar um rápido pré enxágüe em menos de um minuto. Colocar apenas três litros de água em um balde, acrescentar o xampu e com a mangueira desligada, fazer a lavagem geral com a esponja, lembrando que quanto menos xampu usar mais fácil será o enxágüe. Fazer o enxágüe final no maximo em um minuto e meio. Após algumas medições conclui que conforme o nível de sujeira, consigo lavar uma motocicleta utilizando algo em torno 10 a 12 litros de água, ou seja, muito menos que muitos marmanjos usam para tomar um banho.

Novo formato e sugestões para o “Acabamento”:
Nesta matéria abordei diretamente o tema sobre economia de água. Nesse novo formato o “Acabamento” passa a ter uma ação mais importante no processo de limpeza, dessa forma estou concluindo nova matéria com dicas de materiais, produtos e ações especificas para ser utilizadas no “Acabamento”. Assim que essa matéria esteja concluída estarei disponibilizando para todos.

Tomás André dos Santos – tasmotos